Wednesday, June 19, 2024

Vivia com cadáveres: cano entupido revelou hábito bizarro de serial killer

 Conhecido como o Assassino de Muswell Hill, o serial killer Dennis Nilsen matou pelo menos 16 homens por estrangulamento e afogamento antes de desmembrá-los. Morto em 2018, ele se declarou inocente em seu julgamento.
 
Quem era Dennis Nilsen
Crimes aconteceram em Londres, na Inglaterra. Nascido em 23 de novembro de 1945 na cidade de Aberdeenshire, na Escócia, Dennis Andrew Nilsen foi um ex-funcionário público que matou e esquartejou muitas de suas vítimas em dois endereços em Muswell Hill, no norte de Londres.
 
Acredita-se que Nilsen tenha assassinado até 16 jovens, muitos dos quais eram gays, entre 1978 e 1983. Segundo o The Guardian.
 
Nilsen fazia amizade com suas vítimas em pubs e bares antes de atraí-las para seu apartamento. De acordo com o The Sun, os rapazes iam até o local com a promessa de uma refeição, bebida ou sexo. A maioria deles era assassinado por estrangulamento. Além disso, Nilsen ocasionalmente afogava suas vítimas.
 
Como se fossem manequins. O escocês matava as vítimas e se sentava com os cadáveres antes de desmembrá-los, como se fossem colegas de quarto, segundo a BBC.
 
Os crimes de Nilsen só foram descobertos por acaso. Um vizinho chamou um encanador para investigar o entupimento do esgoto no local, e assim foram descobertos os restos mortais que ele tentou eliminar. De acordo com The Mirror.

Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.
Crédito: UOL
Crédito da imagem: Reprodução UOL
Legenda da imagem: O serial killer Dennis Nilsen
Data: 09/05/2024

RS é alerta para que mundo atue contra 'caos climático', diz ONU. 


A cúpula da ONU usa a enchente no Sul do Brasil para insistir sobre a necessidade de que governos atuem para conter as mudanças climáticas.


Num comunicado emitido nesta quarta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou estar "profundamente triste com a perda de vidas e os danos causados pelas fortes chuvas e enchentes no sul do Brasil". Segundo seu porta-voz, Stéphane Dujarric, ele "estende suas condolências e solidariedade ao governo e ao povo do Brasil, bem como às famílias das vítimas".


"O secretário-geral observa que desastres como esse são um lembrete dos efeitos devastadores da crise climática sobre vidas e meios de subsistência", afirmou o porta-voz. "Ele reitera seu apelo por uma ação internacional rápida para conter os efeitos caóticos da mudança climática", completou.


Mais cedo, foi Celeste Saulo, secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial, quem soou o alerta. "As chuvas torrenciais não são mais que outra manifestação muito dolorosa de algo que sabemos que está afetando no globo", disse.


"A catástrofe é um trágico recordatório de como eventos cada vez mais intensos e frequentes afetam o desenvolvimento socioeconômico", disse.


Paola Albrito, representante do secretário-geral da ONU sobre Redução de Desastres, também destacou a crise climática no Brasil, apontando para "o doloroso alerta" que o desastre no Rio Grande do Sul representa. Ela felicitou a resposta das autoridades brasileiras.


Mas alertou que a América Latina já é hoje o segundo continente mais afetado no mundo por desastres naturais. Em 2023, 11 milhões de pessoas foram afetadas na região, deixando danos de US$ 20 bilhões.


Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.

Crédito: UOL

Crédito da imagem: Nelson Almeida/AFP.

Legenda da imagem: Enchente em Canoas, no Rio Grande do Sul, após fortes chuvas

Data: 08/05/2024


El Niño e mudanças climáticas causaram recorde de desastres na América Latina em 2023. 

O fenômeno natural El Niño e o aquecimento global provocado pelas atividades humanas levaram a um recorde de desastres climáticos na América Latina e no Caribe em 2023, informou, nesta quarta-feira (8), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que expressou sua solidariedade pela atual catástrofe no sul do Brasil.

 

Em seu último relatório sobre o estado do clima na região, esta agência da ONU ressaltou que o ano passado foi o mais quente de que se tem registro.

 

Além disso, apontou a aceleração da elevação do nível do mar e do recuo das geleiras, e que houve "uma grande mudança" na distribuição de chuvas que causou secas e incêndios florestais, assim como inundações e deslizamento.

 

"Em todos os tipos de variáveis climáticas e ambientais foram batidos recordes em 2023", disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, ao apresentar o relatório.

 

"A América Latina e o Caribe foram gravemente afetados pelos efeitos do El Niño que se somam, é claro, aos das mudanças climáticas induzidas pela presença humana", acrescentou.

 

A OMM descreveu o El Niño como um padrão climático natural associado ao aquecimento da superfície oceânica no Pacífico tropical, que geralmente ocorre a cada dois a sete anos e dura entre nove e doze meses. Mas sublinhou que atualmente ocorre no contexto de um clima alterado pelas atividades humanas.

 

Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.

Crédito: UOL

Crédito da imagem: Getty Images.

Legenda da imagem: El nino impulsionou desastres naturais na América Latina

Data: 15/05/2024


Como hacker adolescente se transformou em um dos criminosos mais procurados da Europa

Kivimäki foi responsável por um dos ataques mais chocantes da história da Finlândia — ele chantageou 33 mil pessoas, ameaçando vazar as anotações das suas sessões de terapia online. 

Um conhecido hacker que era um dos criminosos mais procurados da Europa foi preso por chantagear 33 mil pessoas, ameaçando publicar online as anotações das suas sessões de terapia.A prisão de Julius Kivimäki põe fim a uma onda de crimes cibernéticos de 11 anos, que começou quando ele ganhou notoriedade em uma rede de gangues anarquistas de hackers adolescentes, quando ele tinha apenas 13 anos.

A seguir, conheça o caso.

Tiina Parikka estava se refrescando depois de fazer sua habitual sauna de sábado à noite, na Finlândia, quando recebeu uma notificação no telefone.

Era um e-mail de um remetente anônimo, que de alguma forma tinha seu nome, número de seguro social e outros detalhes privados.

"Inicialmente, fiquei impressionada com o quão educado era, como o tom era amistoso", relembra.

 

"Prezada Sra. Parikka", escreveu o remetente, antes de contar que havia obtido suas informações privadas em uma clínica de psicoterapia da qual ela era paciente.

 

Quase se desculpando, o autor do e-mail explicava que estava entrando em contato diretamente porque a clínica estava ignorando o fato de que dados pessoais haviam sido roubados. 

Dois anos de registros minuciosos feitos por seu terapeuta durante dezenas de sessões estavam agora nas mãos deste chantagista desconhecido.

Se ela não pagasse o valor solicitado dentro de 24 horas, todas as anotações seriam publicadas online.

"Foi uma sensação sufocante", diz ela. "Eu estava sentada lá, de roupão, sentindo como se alguém tivesse invadido meu mundo privado e estivesse tentando ganhar dinheiro com os traumas da minha vida."

Tiina percebeu rapidamente que não estava sozinha.

Um total de 33 mil outros pacientes de terapia também tiveram seus registros roubados — e milhares foram chantageados, o que resultou no processo criminal com o maior número de vítimas na Finlândia.

O banco de dados roubado dos servidores da Vastaamo, rede finlandesa de clínicas de psicoterapia, continha os segredos mais íntimos de uma grande parte da sociedade, incluindo crianças. Conversas delicadas sobre assuntos que iam desde casos extraconjugais até confissões de crimes estavam sendo usadas como moeda de troca.

Mikko Hyppönen, da empresa finlandesa de segurança cibernética WithSecure, que pesquisou o ataque, conta que o caso teve repercussão e alimentou o noticiário durante dias no país.


Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.

Crédito: G1

Crédito da imagem 1: Reprodução/EUROPOL

Legenda da imagem 1: Hacker acusado de diversos crimes na Europa

Crédito da imagem 2: Reprodução/BBC

Legenda da imagem 2: Tiina Parikka é uma das vítimas do ataque à Vastaamo, uma rede finlandesa de clínicas de psicoterapia

Data: 08/05/2024


O rapto de crianças indígenas por cientistas alemães em expedição    pelo Brasil no século 19

 

Os cientistas alemães Johann Baptist von Spix (1781–1826) e Carl Friedrich Philipp von Martius (1794–1868) são conhecidos por uma famosa expedição que fizeram ao Brasil entre 1817 e 1820, levando do país sul-americano para a Europa milhares de plantas e animais exóticos que seriam posteriormente estudados e catalogados.

Mas uma parte talvez menos conhecida dessa história é que, entre esses milhares de itens transportados para a Europa, estavam também duas crianças indígenas, Juri e Miranha — como ficaram conhecidos em referência ao nome de suas famílias indígenas de origem, da região amazônica.

Eles eram de etnias inimigas, não falavam a mesma língua, mas ficaram juntos na Alemanha. Chegaram primeiro a Lisboa e depois seguiram para Munique.

Entre junho de 1821 e maio de 1822, Juri e Miranha morreram na Alemanha com cerca de 14 anos, após adoecerem por causas pouco claras.

Dois séculos após serem louvadas por suas conquistas científicas, somente nos últimos anos esse lado mais problemático da expedição, o rapto das crianças, tem ganhado os holofotes.

Esse outro lado da história de Spix e Martius foi explorado pela exposição Travelling Back: A Change of Perspective on an expedition from Munich to Brazil in the 19th century [A viagem de volta: Uma mudança de perspectiva sobre a expedição de Munique para o Brasil no século 19], que ficou em cartaz até 5 de abril no instituto Zentralinstitut für Kunstgeschichte, em Munique, na Alemanha.

Com curadoria da historiadora brasileira Sabrina Moura, a mostra reuniu obras de artistas contemporâneos que revisitam criticamente o episódio, além de um material diverso, como jornais da época revelando um grande interesse público pelas crianças.


 Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum. 

 Crédito: BBC

 Crédito da imagem: Getty Images


 

O homem que lança garrafas com arroz no mar para salvar vidas na Coreia do Norte



O sol brilhava, mas o ar ainda estava gelado na ilha Seokmodo, na Coreia do Sul, em abril.

Park Jung-oh já estava de pé à beira-mar jogando na água garrafas de plástico repletas de arroz com destino à Coreia do Norte.

Embora Park tenha enviado essas garrafas por quase uma década, desde junho de 2020 ele não podia fazê-lo abertamente — quando a Coreia do Sul proibiu o envio de material “anti-Coreia do Norte” pela fronteira.

"Enviamos as garrafas porque pessoas do mesmo país estão morrendo de fome. É tão ruim?", indaga o homem de 56 anos.

Embora em setembro passado o Tribunal Constitucional tenha anulado a proibição, Park não quis chamar a atenção de imediato.

Ele esperou meses e finalmente escolheu o dia 9 de abril para jogar novamente as garrafas de plástico em plena luz do dia. Previa-se que o fluxo e refluxo do mar seriam mais fortes, de modo que as garrafas poderiam chegar mais rapidamente ao Norte.

"Isso significou um novo começo para o meu ativismo", explicou ele.

Park deixou a Coreia do Norte há 26 anos. Seu pai era um espião do país que decidiu fugir para o Sul, e toda a família foi forçada a ir também.
O regime norte-coreano deflagrou uma campanha de difamação e prometeu perseguir cada um deles.

Quando vivia no Norte, Park viu muitas vezes nas ruas corpos de pessoas que haviam morrido de fome.

Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.
Crédito: G1
Crédito da imagem: JUNGMIN CHOI/BBC COREIA
Legenda da imagem: Há quase uma década, Park envia garrafas plásticas cheias de arroz para a Coreia do Norte
Data: 15/05/2024

 

A medida de Biden contra os veículos elétricos chineses que intensifica guerra comercial


Esta é a mais recente batalha na guerra comercial entre Estados Unidos e China nos últimos anos.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira um substancial aumento nas tarifas sobre carros elétricos, painéis solares, aço e outros produtos de fabricação chinesa.

A Casa Branca disse que as medidas, que incluem um imposto de 100% sobre carros elétricos provenientes da China, eram uma resposta a políticas comerciais injustas e tinham como objetivo proteger os empregos americanos.

A China já criticou os planos, que foram anunciados antecipadamente.

Os analistas disseram que as tarifas eram em grande parte simbólicas e visavam ajudar na reeleição em um ano eleitoral difícil.

As medidas chegam precedidas por meses de duras críticas do ex-presidente Donald Trump, o virtual concorrente de Biden na corrida pela Casa Branca, que afirmou que o apoio de seu rival aos carros elétricos "mataria" a indústria automobilística americana.

As tarifas anunciadas nesta terça-feira afetarão importações no valor estimado de US$ 18 bilhões, segundo a Casa Branca.

Além de um aumento de 25% para 100% nos impostos de importação de veículos elétricos, as tarifas sobre os painéis solares aumentarão de 25% para 50%.

As taxas sobre certos produtos de aço e alumínio triplicarão para 25%, em comparação com os atuais 7,5% ou menos.

Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.
Crédito: G1
Crédito da imagem: Getty Images via BBC
Legenda da imagem: Os veículos elétricos chineses estão rapidamente ganhando participação de mercado na União Europeia
Data: 14/05/2024

Alice Munro: escritora canadense e vencedora do Prêmio Nobel morre aos 92 anos



Alice Munro: escritora canadense e vencedora do Prêmio Nobel morre aos 92 anos


A escritora canadense Alice Munro, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2013, faleceu aos 92 anos.

Munro escreveu contos por mais de 60 anos, frequentemente focando na vida no Canadá rural.

Ela faleceu em sua casa em Port Hope, Ontário, na noite de segunda-feira (13), confirmaram sua família e sua editora.

Munro frequentemente era comparada ao escritor russo Anton Tchekhov pela perspicácia e compaixão encontradas em suas histórias.

"Alice Munro é um tesouro nacional - uma escritora de enorme profundidade, empatia e humanidade, cujo trabalho é lido, admirado e apreciado por leitores em todo o Canadá e ao redor do mundo," disse Kristin Cochrane, CEO da editora Penguin Random House Canada, em um comunicado.

Seu primeiro grande sucesso veio em 1968, quando sua coleção de contos, Dance of The Happy Shades, sobre a vida nos subúrbios do oeste de Ontário, ganhou a maior honraria literária do Canadá, o Governor General's Award.

Foi o primeiro de três prêmios Governor General's que ela ganharia em sua vida.

Munro publicou treze coleções de contos, além de um romance, Lives of Girls and Women, e dois de dois volumes de contos, Selected Stories.

Em 1977, a revista New Yorker publicou uma das histórias de Munro, Royal Beatings, baseada em punições que ela recebeu do pai quando era jovem. Ela continuou a ter uma longa relação com a revista.


Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.

Crédito: UOL

Crédito da imagem: Paul Stephen Pearson

Legenda da imagem: Alice Munro ganhadora do Prêmio Nobel

Data: 14/05/2024