El Niño e mudanças climáticas causaram recorde de desastres na América Latina em 2023.
O fenômeno natural El Niño e o aquecimento global provocado pelas atividades humanas levaram a um recorde de desastres climáticos na América Latina e no Caribe em 2023, informou, nesta quarta-feira (8), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que expressou sua solidariedade pela atual catástrofe no sul do Brasil.
Em seu último relatório sobre o estado do clima na região, esta agência da ONU ressaltou que o ano passado foi o mais quente de que se tem registro.
Além disso, apontou a aceleração da elevação do nível do mar e do recuo das geleiras, e que houve "uma grande mudança" na distribuição de chuvas que causou secas e incêndios florestais, assim como inundações e deslizamento.
"Em todos os tipos de variáveis climáticas e ambientais foram batidos recordes em 2023", disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, ao apresentar o relatório.
"A América Latina e o Caribe foram gravemente afetados pelos efeitos do El Niño que se somam, é claro, aos das mudanças climáticas induzidas pela presença humana", acrescentou.
A OMM descreveu o El Niño como um padrão climático natural associado ao aquecimento da superfície oceânica no Pacífico tropical, que geralmente ocorre a cada dois a sete anos e dura entre nove e doze meses. Mas sublinhou que atualmente ocorre no contexto de um clima alterado pelas atividades humanas.
Por: Bernardo Ghelli, David Bronstein e João Miguel Brum.
Crédito: UOL
Crédito da imagem: Getty Images.
Legenda da imagem: El nino impulsionou desastres naturais na América Latina
Data: 15/05/2024
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